Em 1993, enquanto o mundo debatia as acusações de pedofilia contra o Rei do Pop, Michael Jackson viajava em turnê ao lado de Frank Cascio, de 13 anos, e seu irmão menor. Dormiam no mesmo quarto, usavam a banheira juntos, mas tudo na maior inocência, como se todos tivessem a mesma idade. Pelo menos é o que conta Cascio, que depois trabalhou como assistente pessoal do cantor, no recém-lançado "Meu amigo Michael" (Editora Sextante, R$ 40).
A intimidade de Michael, que faria 54 anos hoje, está toda lá. A criação de Neverland, quase uma segunda casa para o autor, o casamento com Lisa Marie Presley, a decisão de ter filhos da enfermeira Debbie... O leitor tem a chance de acompanhar momentos marcantes do astro sob a ótica de um de seus melhores amigos. Juntos, jogavam objetos de janelas de hotéis, faziam piadas sobre pessoas que conheciam, inclusive estrelas da música, e também falavam sobre garotas - quase sempre no campo hipotético, como adolescentes.
Da paixão platônica que ele tinha pela princesa Diana ao uso de medicamentos controlados, passando pela paranoia que foi ficando maior ao longo dos anos, o que fica é um retrato de um artista que era tão genial quanto atormentado.
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