quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jovem cristã demitida do Burger King por pedir para usar saia para trabalhar

Jovem cristã demitida do Burger King por pedir para usar saia para trabalhar
Uma jovem cristã está processando a rede de lanchonetes Burger King por ter sido demitida no seu primeiro dia de emprego, devido ao fato de pedir para usar saias ao invés de calça no trabalho. Ashanti McShan, de 17 anos, afirma que por causa de sua fé cristã pentecostal só poderia usar saia, e foi discriminada pela rede de lanchonetes por causa dessa sua posição religiosa.
A jovem conta que nas entrevistas havia explicado que suas crenças religiosas exigem que as mulheres só podem usar saias ou vestidos, nunca calças, e que seu entrevistador na ocasião, gerente da franquia local, disse a ela que era possível usar saia e a contratou como caixa.
Porém, em seu primeiro dia de trabalho, numa loja da rede em Grand Prairie, no Texas, o gerente teria dito que a adolescente seria obrigada a vestir as calças do uniforme, e ela acabou sendo demitida por causa disso. De acordo com o advogado da jovem, Meaghan Shepard, ela contatou o entrevistador inicial, mas a empresa nunca a chamou de volta.
Por causa do ocorrido, a jovem entrou com um processo por discriminação religiosa no Equal Employment Opportunity Commission, órgão americano análogo ao Ministério do Trabalho, do Brasil.
A legislação trabalhista americana garante que os empregadores devem respeitar as práticas religiosas de seus empregados, desde que elas não causem “grandes dificuldades”. Segundo o The Washington Times a abertura de exceção no código de vestimenta é o segundo pedido mais comum que os funcionários religiosos fazem, ficando atrás apenas dos pedidos de dispensa para celebrarem os feriados religiosos.
De acordo com o AOL, o advogado da jovem afirma estar particularmente impressionado com o caso de McShan, porque o incidente teria mudado “a forma como ela olha para o mundo”. Shepard explica que sua cliente “nunca imaginou que as pessoas iriam julgá-la por algo assim”, e que o caso abalou o psicológico da jovem, mas não a sua fé.
Redação Gospel+

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