segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Rival de KLB promete duelo pop x rock e brinca: 'tenho mais medo de apanhar das fãs'

Cartaz da luta entre  Bruno, do KLB, e Diego "Ramones" Mercúrio, no Fair Fight, que acontece dia 16 de dezembro, no Via Funchal, em São Paulo


Depois de anunciar que fará sua estreia no MMA, Bruno Scornavacca, conhecido por sua carreira de músico na banda KLB, já sabe data e rival do desafio. O responsável por tentar frustrar a nova carreira do baixista e cantor é Diego Mercurio, de apenas 21 anos. Jovem na idade, mas um lutador desde os oito anos de idade, o paulista de Limeira colocará em jogo a tradição da família nas artes marciais, mas encara com respeito e bom humor o combate.
“Eu brinquei com meu pai que tenho mais medo é das fãs dele”, ri o lutador, que ainda assume uma outra rivalidade com o KLB, vide seu apelido: Diego Ramones. “Eu gosto de rock, então vamos fazer aí um duelo pop x rock. Sou fã de Ramones, System of a Down, Iron Maiden... KLB está muito longe do meu gosto (risos).”
Apesar das piadas, Diego é sério ao falar do combate. Enquanto as brincadeiras acontecem e até o próprio Bruno sabe que terá de enfrentar muita torcida contra devido à sua carreira musical, o jovem lutador tenta deixar de lado este tempero extra do combate.
“Agradeço a todos que torcerem para mim. Muita gente brinca e fala besteira, mas eu fico na minha, não tenho preocupação com essas coisas. O Bruno treina há oito anos, então preciso respeitar. Além disso, foi uma honra ser chamado”, explica Diego. “Vamos ver como será. Ele sabe qual é a adrenalina de cantar, mas agora tem os amigos e família vendo você tomar porrada. É diferente.”
Sangue, suor e... 'porrada'
Sangue, suor e... 'porrada'
Diego tem uma carreira ainda sem vitórias no MMA. Foram quatro lutas como profissional, com dois reveses por finalização e dois por nocaute. Mesmo assim, ele confia que não é apenas uma escada para Bruno subir seu primeiro degrau.
O paulista começou a lutar bem cedo, com oito anos de idade, por influência do pai, professor de caratê. Depois, foi para o muay thai e já aos 15 aos passou a lutar profissionalmente. Próximo à maioridade, começou a lutar MMA.

Quanto ao cartel, garante que tem o necessário para bater Bruno. “Faz muitos anos que minha família está nas lutas. Eu lutava todo fim de semana, muita gente já me viu ir para o ringue até machucado. Isso é meu sonho e isso é disso que gosto. Estou tranquilo, calmo. Estou preparado para o Bruno. Não vou para brincar com ele, vou fazer o melhor de mim. Não é porque é famoso que vou dar mole”, conclui o jovem artista marcial.“Já fiz capoeira, tentei jogar futebol, participei de natação... Mas não era aquela adrenalina que eu gostava, da luta”, conta ele.
Fonte:Uol esportes

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