terça-feira, 21 de agosto de 2012

Igreja faz campanha nacional para que os fiéis parem de fofocar


Igreja faz campanha nacional para que os fiéis parem de fofocarIgreja faz campanha nacional para que os fiéis parem de fofocar
A United Church of Canada [Igreja Unida do Canadá] é a maior denominação evangélica do Canadá, com cerca de 650.000 membros. Ela foi fundada em 1925, em um movimento de “fusão” de quatro denominações: a Igreja Metodista do Canadá, a União Congregacional de Ontário e Quebec, além de dois terços das congregações da Igreja Presbiteriana do Canadá e da Associação de Igrejas Locais.
Durante o seu 41º Conselho Geral, realizado em meados de agosto, em Ottawa, um dos assuntos discutidos para melhorar a igreja foi bastante polêmico. Poucos dias atrás, no final do Congresso, ficou decidido que a Igreja se empenhará em mostrar que espalhar fofocas é algo contrário aos ensinamentos cristãos.
O assunto foi debatido e aprovado pelos 350 delegados e 200 observadores, além de convidados, representando suas diferentes congregações espalhadas pelo país. O objetivo é defender que os cristãos devem promover apenas o amor, a verdade e a honestidade.
Com isso, os outros assuntos em debate, como pobreza infantil, as mudanças climáticas no mudo, a falta de moradia e disparidade econômica no Canadá, além das dificuldades de igrejas rurais, acabaram ficando em segundo plano.
Os problemas causados pela fofoca podem ser vistos na Igreja e também no âmbito social. Para a Igreja Unida do Canadá, essa prática pode ser comparada com o vício do jogo e “outros males da sociedade”.
“A fofoca pode levar as pessoas a perderem os seus empregos e reputação”, foi o ponto de partida para a discussão do tema. Além disso, a fofoca pode: “destruir amizades e dividir famílias, e pode ser usado como uma arma contra um adversário malicioso”, e com isso “pode fazer com que as pessoas deixem de ir à igreja”.
O porta-voz da Igreja Unida, o Rev. Bruce Gregersen, disse que espalhar fofocas é contrário aos ensinamentos e que facilmente podem se tornar “perjúrio” ou “falso testemunho”, contrariando um dos mandamentos básicos da  cultura judaico-cristã. Gregersen reconhece que “é difícil saber o que uma congregação pode fazer sobre essa questão”.
Porém, lembra que “Um número crescente de pessoas busca a espiritualidade, eles acreditam em Deus e na oração, mas cada vez menos pessoas acreditam na necessidade de estar mostrando sua fé em uma instituição religiosa ou igreja”. Um dos motivos para essa decepção com as igrejas formais é justamente a fofoca que ouvem.
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

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